domingo, 27 de fevereiro de 2011

Poção Rápida de Limpeza da Casa!

 
  • 6 Folhas de alecrim 
  • 6 Folhas de arruda 
  • 6 Folhas de alho 
  • 1 Pedra vassoura de bruxa (Cianita Negra) 
  • 1 Punhado de sal grosso 
  • 1 Punhado de alfazema 
  • 250ml Agua da chuva 
  • 2 Frascos de vidro ( de preferência um com borrifador e o outro sem)

 Esta é uma poção para ser usada sempre que encerrar a limpeza padrão e a limpeza mágica da casa.

 
Primeiro passo, acenda o seu caldeirão ( ou uma panela pequena pra quem não tem o caldeirão), dentro dele coloque a agua da chuva e deixe adquirir fervura. Ao adquirir a fervura, apague o fogo e esperar a agua parar de ferver e (caso ainda esteja) em seguida coloque algumas folhas de arruda, alecrim e alho, mas lembre-se de separar o punhado em 3 partes, enquanto elas fervem, pegue algumas lascas da vassoura de bruxa e macere elas em seu pilão até adquiri um pó. Volte para o caldeirão e coloque uma parte do pó dentro da mistura e mexa tudo com uma colher de pau, enquanto isso, coloque o sal e um punhado de alfazema. Feito tudo isso, deixe a poção ganhar a energia das ervas, do pó e do sal, enquanto isso, coloque algumas lasquinhas pequenas de vassoura dentro de cada vidrinho junto com um punhado de alfazema, depois coloque as folhas de alecrim, arruda e alho, agora volte para a mistura e coe a poção,(você ira notar que ela estará em uma cor verde escuro quase para a cor preto), depois coloque em cada frasco a poção.

 
Dicas

 
1- Em todo o processo, não deixe e não desvie um só momento as suas intenções, fique mentalizando todo o procedimento de limpeza enquanto realiza a poção.

 
2- Caso você não tenha um caldeirão, tenha cuidado para que a agua não esfrie rápido demais, pois ao acabar todo o processo, a poção terá de estar morna ainda para adquirir a essência e a energia das ervas dentro do frasco.

 
3- não se esqueça de uma regrinha fundamental, em todo o processo, mantenha tudo em seu alcance e organizado e após ter terminado tudo, mantenha tudo limpo, pois sujeira e bagunça atrai ainda mais energias nocivas para o ambiente e não me venha com essa, " Ah, mas eu vou limpar mesmo", não, essa não cola, pois bagunça só acumula energia negativa e dependente do estado de energia da casa, uma só limpeza não vai funcionar!

 
Texto de Ruta

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Igreja Católica da Inglaterra pretende converter bruxas


Um guia sobre como converter bruxas ao cristianismo está sendo publicado pela Igreja Católica Romana na Inglaterra.
O movimento vem em resposta ao temor de que um número crescente de adolescentes esteja sendo atraído para a Wicca, práticas ocultas e paganismo pela descrição heróica das bruxas no entretenimento, incluindo a TV e os filmes de Harry Potter e Aprendiz de Feiticeiro.
A cartilha, chamada Wicca and Witchcraft: Understanding the Dangers (Wicca e Bruxaria: Compreendendo os perigos), oferece aconselhamento aos pais sobre o que fazer se um dos seus filhos tem interesse em feitiçaria.
Ela também instrui sobre "como evangelizar uma bruxa", os leitores devem encontrar uma pessoa em seu círculo de amigos ou no pub local.
O guia, publicado pela Catholic Truth Society, editores do Reino Unido junto a Santa Sé, foi escrito por Elizabeth Dodd, uma ex-Wiccan de Oxford que se converteu à fé católica.
Ela disse que quase 70 por cento dos praticantes da Wicca são mulheres jovens, que procuram algum tipo de espiritualidade.
Por trás do glamour existem "graves riscos" por causa de sua ligação com o ocultismo e o movimento sinistro defendido pelo satanista Aleister Crowley, disse ela.
Ela acrescentou: "O reconhecimento de que os wiccans estão em uma busca espiritual genuína pode fornecer o ponto de partida para um diálogo que pode levar a sua conversão".
Cerca de 7.000 dos 31.000 neo-pagãos se identificaram como Wiccans no censo de 2001, mas se acredita que seu número é muito maior.

Conceitos importantes: Lei do Retorno e Pós-vida


Para aqueles que buscam o desenvolvimento mágicko, existem alguns conceitos que são sempre trabalhados, alguns universais, outros sofrem divergências de uma cultura para a outra. O entendimento desses é importante, pois eles são abordados em qualquer estudo sobre o assunto e temos que aprender a compreendê-los. 

O Primeiro conceito pode ser entendido por umas das mais conhecidas Leis da Física, desenvolvida por Isaac Newton, 
Lei da Ação e Reação. Todas as formas religiosas pelo mundo abordam essa lei de diferentes maneiras. Ela fala que para toda ação existe uma reação de mesma força ou maior. Ou seja tudo o que se faz, seja bom ou ruim, retornará para quem o fez (conceito espiritual), seja essa ação ter sido feito para alguém ou para si mesmo. 

Em várias religiões cristãs essa reação é dada por Deus devido a alguma atitude do homem, ou seja, Deus tem total controle sobre essas reações e cabe a ele decidir se ela será grande ou de mesma força. Na Wicca, religião Neo-pagã, a reação é totalmente efetuada pelo Universo, ou seja, os Deuses não podem interferir nessas reações. O praticante da ação receberá o retorno dela multiplicado por três, sendo assim, nunca se recebe uma reação de igual força, sempre é aumentada, essa lei da Wicca chamasse Lei Tríplice. Em outras diversas formas religiosas e crenças como o Hinduísmo, a Bruxaria e mesmo o Espiritismo, essa lei é tratada da forma pela qual mais se adequa ao conceito de magia e desenvolvimento mental. Ela pode ser chamada de 
Lei do Retorno.

Ela fala que a pessoa é totalmente responsável por seus atos, todas as suas ações, sendo boas ou não, voltarão para si na mesma força que as fez ou numa força maior (como diz a Lei de Newton), podendo ser cobrada nessa vida ou na próxima, mas sempre voltará. Transpondo em maneiras mais claras, suas ações causam uma reação que retornará para quem a praticou seja nessa vida ou nas próximas.
 

O Segundo conceito, bem conhecido é a 
Reencarnação. É uma das mais abordadas e uma das mais divergentes de opiniões. Pois muitos acreditam que a morte é o fim de seu legado na terra, nesse momento, tirando por base algumas religiões, o espírito fica em descanso até o dia de seu julgamento diante do Divino. Mas a que se encaixa nesse caminho que estamos desenvolvendo (caminho pagão) é de que o espírito passa por vários estágios de evolução até atingir seu total desenvolvimento.

A vida na terra são esses estágios, nossas almas vêm sobre a forma física para aprender lições, a sabedoria do Divino. Mas muitos não conseguem aprender ou acabam esquecendo tais ensinamentos então retornam a terra na forma de um novo corpo físico, isso pode ocorrer por diversas vezes. Esse processo de retorno a terra em um novo corpo físico é chamado de Reencarnação.

Texto de Douglas Phoenix
Fonte: http://jornalobruxopernambuco.blogspot.com

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Pentagrama

O SÍMBOLO MÁGICO DAS ANTIGAS TRADIÇÕES ATÉ HOJE







"Texto de Deise G. Ruas"

Desde os primórdios da humanidade, o ser humano sempre se sentiu envolto por forças superiores e trocas energéticas que nem sempre soube identificar. Sujeito a perigos e riscos, teve a necessidade de captar forças benéficas para se proteger de seus inimigos e das vibrações maléficas. Foi em busca de imagens, objetos, e criou símbolos para poder entrar em sintonia com energias superiores e ir ao encontro de alguma forma de proteção.

Dentre estes inúmeros símbolos criados pelo homem, se destaca o pentagrama, que evoca uma simbologia múltipla, sempre fundamentada no número 5, que exprime a união dos desiguais. As cinco pontas do pentagrama põem em acordo, numa união fecunda, o 3, que significa o principio masculino, e o 2, que corresponde ao princípio feminino. Ele simboliza, então, o andrógino.

O pentagrama sempre esteve associado com o mistério e a magia. Ele é a forma mais simples de estrela, que deve ser traçada com uma única linha, sendo consequentemente chamado de "Laço Infinito".

A potência e associações do pentagrama evoluíram ao longo da história. Hoje é um símbolo onipresente entre os neo-pagãos, com muita profundidade mágica e grande significado simbólico.

ORIGENS, RITOS E CRENÇAS

Um de seus mais antigos usos se encontra na Mesopotâmia, onde a figura do pentagrama aparecia em inscrições reais e simbolizava o poder imperial que se estendia "aos quatro cantos do mundo". Entre os Hebreus, o símbolo foi designado como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Às vezes é incorretamente chamado de "Selo de Salomão", sendo, entretanto, usado em paralelo com o Hexagrama.

Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As. Pitágoras, filósofo e matemático grego, grande místico, iniciado nos grandes mistérios, percorreu o mundo nas suas viagens e, em decorrência, se encontram possíveis explicações para a presença do pentagrama, no Egito, na Caldéia e nas terras ao redor da Índia. A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas pelos pitagóricos, que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do pentagrama ficou conhecida como " A Proporção Dourada", que ao longo da arte pós helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos.

Para os agnósticos, era o pentagrama a "Estrela Ardente" e, como a Lua crescente, um símbolo relacionado à magia e aos mistérios do céu noturno. Para os druidas, era um símbolo divino e, no Egito, era o símbolo do útero da terra, guardando uma relação simbólica com o conceito da forma da pirâmide. Os celtas pagãos atribuíam o símbolo do pentagrama à deusa Morrigan.

Os primeiros cristãos relacionavam o pentagrama às cinco chagas de Cristo e, desde então, até os tempos medievais, era um símbolo cristão . Antes da Inquisição não havia nenhuma associação maligna ao pentagrama; pelo contrário, era a representação da verdade implícita, do misticismo religioso e do trabalho do Criador.

O imperador Constantino I, depois de ganhar a ajuda da Igreja Cristã na posse militar e religiosa do Império Romano em 312 d.C., usou o pentagrama junto com o símbolo de chi-rho (uma forma simbólica da cruz), como seu selo e amuleto. Tanto na celebração anual da Epifania, que comemora a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus, assim como também a missão da Igreja de levar a verdade aos gentios, tiveram como símbolo o pentagrama, embora em tempos mais recentes este símbolo tenha sido mudado, como reação ao uso neo-pagão do pentagrama.

Em tempos medievais, o "Laço Infinito" era o símbolo da verdade e da proteção contra demônios. Era usado como um amuleto de proteção pessoal e guardião de portas e janelas.

Os Templários, uma ordem militar de monges formada durante as Cruzadas, ganharam grande riqueza e proeminência através das doações de todos aqueles que se juntavam à ordem, e amealhou também grandes tesouros trazidos da Terra Santa. Na localização do centro da "Ordem dos Templários", ao redor de Rennes du Chatres, na França, é notável observar um pentagrama natural, quase perfeito, formado pelas montanhas que medem vários quilômetros ao redor do centro. Há grande evidência da criação de outros alinhamentos geométricos exatos de Pentagramas como também de um Hexagrama, centrados nesse pentagrama natural, na localização de numerosas capelas e santuários nessa área.

Está claro, no que sobrou das construções dos Templários, que os arquitetos e pedreiros associados à poderosa ordem conheciam muito bem a geometria do pentagrama e a "Proporção Dourada", incorporando aquele misticismo aos seus projetos.

Se iniciaram os tempos negros da Inquisição, das torturas e falsos-testemunhos, de purgar e queimar, esparramando-se como a repetição em câmara-lenta da peste negra, por toda a Europa.

Durante o longo período da Inquisição, havia a promulgação de muitas mentiras e acusações em decorrência dos "interesses" da ortodoxia e eliminação de heresias. A Igreja mergulhou por um longo período no mesmo diabolismo ao qual buscou se opor. O pentagrama foi visto, então, como simbolizando a cabeça de um bode ou o diabo, na forma de Baphomet.

Também, por esse tempo, envenenar como meio de assassinato entrou em evidência. Ervas potentes e drogas trazidas do leste durante as Cruzadas, entraram na farmacopéia dos curandeiros, dos sábios e das bruxas. Curas, mortes e mistérios desviaram a atenção dos dominicanos da Inquisição, dos hereges cristãos, para as bruxas pagãs e para os sábios, que tinham o conhecimento e o poder do uso dessas drogas e venenos.

Durante a purgação das bruxas, outro deus cornudo, como Pan, chegou a ser comparado com o diabo (um conceito cristão) e o pentagrama - popular símbolo de segurança - pela primeira vez na história, foi associado ao mal e chamado "Pé-da-Bruxa". As velhas religiões e seus símbolos caíram na clandestinidade por medo da perseguição da Igreja e lá ficaram definhando gradualmente, durante séculos.

DO RENASCIMENTO ATÉ HOJE

As sociedades secretas de artesãos e eruditos, que durante a inquisição viveram uma verdadeira paranóia, realizando seus estudos longe dos olhos da Igreja, já podiam agora com o fim do período de trevas da Inquisição, trazer à luz o Hermetismo, ciência doutrinaria ligada ao agnosticismo surgida no Egito, atribuída ao deus Thot, chamado pelos gregos de Hermes Trismegisto, e formada principalmente pela associação de elementos doutrinários orientais e neoplatônicos. Cristalizou-se, então, um ensinamento secreto em que se misturavam filosofia e alquimia, ciência oculta da arte de transmutar metais em ouro. O simbolismo gráfico e geométrico floresceu, se tornou importante e, finalmente, o período do Renascimento emergiu, dando início a uma era de luz e desenvolvimento.

Um novo conceito de mundo pôde ser passado para a Europa renascida, onde o pentagrama (representação do número cinco), significava agora o microcosmo, símbolo do Homem Pitagórico que aparece como uma figura humana de braços e pernas abertas, parecendo estar disposto em cinco partes em forma de cruz; o Homem Individual. A mesma representação simbolizava o macrocosmo, o Homem Universal - dois eixos, um vertical e outro horizontal, passando por um mesmo centro. Um símbolo de ordem e de perfeição, da Verdade Divina. Portanto, "o que está em cima é como o que está embaixo", como durante muito tempo já vinha sendo ensinado nas filosofias orientais.

O pentagrama pitagórico - que se tornou, na Europa, o de Hermes, gnóstico - já não aparece apenas como um símbolo de conhecimento, mas também como um meio de conjurar e adquirir o poder. Figuras de Pentagramas eram utilizadas pelos magos para exercer seu poder: existiam Pentagramas de amor, de má sorte, etc.

No calendário de Tycho Brahe "Naturale Magicum Perpetuum" (1582), novamente aparece a figura do pentagrama com um corpo humano sobreposto, que foi associado aos elementos. Agripa (Henry Cornelius Von de Agripa Nettesheim), contemporâneo de Tycho Brahe, mostra proporcionalmente a mesma figura, colocando em sua volta os cinco planetas e a Lua no ponto central (genitália) da figura humana. Outras ilustrações do mesmo período foram feitas por Leonardo da Vinci, mostrando as relações geométricas do Homem com o Universo.

Mais tarde, o pentagrama veio simbolizar a relação da cabeça para os quatro membros e consequentemente da pura essência concentrada de qualquer coisa, ou o espírito para os quatro elementos tradicionais: terra, água, ar e fogo - o espírito representado pela quinta essência ( a "Quinta Essência" dos alquimistas e agnósticos).

Na Maçonaria, o homem microcósmico era associado com o Pentalpha (a estrela de cinco pontas). O símbolo era usado entrelaçado e perpendicular ao trono do mestre da loja. As propriedades e estruturas geométricas do "Laço Infinito" foram simbolicamente incorporadas aos 72 graus do Compasso - o emblema maçônico da virtude e do dever.

Nenhuma ilustração conhecida associando o pentagrama com o mal aparece até o Século XIX. Eliphas Levi (Alphonse Louis Constant) ilustra o pentagrama vertical do homem microcósmico ao lado de um pentagrama invertido, com a cabeça do bode de Baphomet ( figura panteísta e mágica do absoluto). Em decorrência dessa ilustração e justaposição, a figura do pentagrama, foi levada ao conceito do bem e do mal.

Contra o racionalismo do Século XVIII, sobreveio uma reação no Século XIX, com o crescimento de um misticismo novo que muito deve à Santa Cabala, tradição antiga do Judaísmo, que relaciona a cosmogonia de Deus e universo à moral e verdades ocultas, e sua relação com o homem. Não é tanto uma religião mas, sim, um sistema filosófico de compreensão fundamentado num simbolismo numérico e alfabético, relacionando palavras e conceitos.

Eliphas Levi foi um expositor profundo da Cabala e instrumentou o caminho para a abertura de diversas lojas de tradição hermética no ocidente: a "Ordem Temporale Orientalis" (OTO), a "Ordem Hermética do Amanhecer Dourado" (Golden Dawn), a "Sociedade Teosófica", os "Rosacruzes", e muitas outras, inclusive as modernas Lojas e tradições da Maçonaria.

Levi, entre outras obras, utilizou o Tarot como um poderoso sistema de imagens simbólicas, que se relacionavam de perto com a Cabala. Foi Levi também quem criou o Tetragrammaton - ou seja, o pentagrama com inscrições cabalísticas, que exprime o domínio do espírito sobre os elementos, e é por este signo que se invocavam, em rituais mágicos, os silfos do ar, as salamandras do fogo, as ondinas da água e os gnomos da terra" ("Dogma e Ritual da Alta Magia" de Eliphas Levi).

A Golden Dawn, em seu período aureo (de 1888 até o começo da primeira guerra mundial), muito contribuiu para a disseminação das raízes da Cabala Hermética moderna ao redor do mundo e, através de escritos e trabalhos de vários de seus membros, principalmente Aleister Crowley, surgiram algumas das idéias mais importantes da filosofia e da mágica da moderna Cabala.

Em torno de 1940, Gerald Gardner adotou o pentagrama vertical, como um símbolo usado em rituais pagãos. Era também o pentagrama desenhado nos altares dos rituais, simbolizando os três aspectos da deusa mais os dois aspectos do deus. Por volta de 1960, o pentagrama retomou força como poderoso talismã, juntamente com o crescente interesse popular em bruxaria e Wicca, e a publicação de muitos livros (incluindo vários romances) sobre o assunto, ocasionando uma decorrente reação da Igreja, preocupada com esta nova força emergente.

Um dos aspectos extremos dessa reação foi causado pelo estabelecimento do culto satânico - "A Igreja de Satanás" - por Anton La Vay. Como emblema de sua igreja, La Vay adotou o pentagrama invertido (inspirado na figura de Baphomet de Eliphas Levi). Isso agravou com grande intensidade a reação da Igreja Cristã, que transformou o símbolo sagrado do pentagrama, invertido ou não, em símbolo do diabo.

A configuração da estrela de cinco pontas, em posições distintas, trouxe vários conceitos simbólicos para o pentagrama, que foram sendo associados, na mente dos neo-pagãos, a conceitos de magia branca ou magia negra. Esse fato ocasionou a formação de um forte código de ética de Wicca - que trazia como preceito básico: "Não desejes ou faças ao próximo, o que não quiseres que volte para vós, com três vezes mais força daquela que desejaste."

Apesar de todas as complexidades ocasionadas através dos diversos usos do pentagrama, ele se tornou firmemente um símbolo indicador de proteção, ocultismo e perfeição. Suas mais variadas formas e associações em muito evoluíram ao longo da história e se mantêm com toda a sua onipresença, significado e simbolismo, até os dias de hoje